22-24 MARÇO 2024
BARRETOS – BARRA LONGA – MG
O FESTIVAL
O que é o Festival da Terra?
O Festival da Terra é o festejo da roça que celebra a cultura e a natureza através da arte e da educação.
É um evento construido de forma coletiva, envolvendo os moradores das regiões onde ocorre e os parceiros que vem somando ao movimento.
O Festival busca fortalecer a cultura local, incentivar o turismo de base comunitária e difundir a agroecologia, através de apresentações artísticas, rodas de conversa, oficinas e intercâmbios, que abrangem desde práticas sustentáveis de manejo da paisagem, produção de alimentos e bioconstrução até questões sociais, econômicas e políticas.
Os temas abordados nos intercâmbios e demais atividades são levantados junto à comunidade que irá receber o Festival, com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade de vida dos moradores e a qualidade ambiental do território.
Para possibilitar a participação de pessoas de diversas idades, são incluídas atividades para todos os públicos, além de alimentação saudável, produzidos com alimentos da agriculura familiar da região.
Tudo isso de forma gratuita, para que toda a família possa parar as atividades diárias para compartilhar um momento de celebração, conversa e aprendizado.
História
O Festival da Terra surgiu como um movimento cultural e educativo desenvolvido na área rural de Santa Rita de Ouro Preto em 2016, uma iniciativa da população das comunidades de Piedade e Moreira em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto.
Tinha o objetivo de fortalecer a cultura local, unir os moradores, incentivar o turismo de base comunitária, valorizar a agricultura familiar, difundir a agroecologia e a organização social, e promover atividades educativas e artísticas na área rural.
Nos anos seguintes, o festival foi ganhando uma nova cara em cada nova localidade que aconteceu.
Em Piedade e Moreira, o Festival da Terra foi resgate das tradições festivas de São João, com fogueira, quadrilha e caminhada sobre a brasa.
Também foi parte importante na organização social e política das comunidades, que se uniram para escrever a Carta da Terra e demandar da prefeitura um Plano de Desenvolvimento Rural Sustentável para o município de Ouro Preto.
Em Goiabeiras, além de capoeira, dança do pilão e outros movimentos culturais, falou-se muito em educação ambiental, com rodas de conversa sobre formas de cuidar das águas e técnicas agroecológicas de cultivo de alimentos.
Em Mariana, o banquetaço na praça central trouxe os alimentos da agricultura familiar e a cultura do campo pra cidade, unindo as pessoas para discutir agroecologia e celebrar a cultura popular.
De lá pra cá ja foram 6 edições, e a nossa vontade é de multiplicar cada vez mais essa rede de pessoas unidas em volta da cultura popular do campo e da agroecologia!
E agora, em Barretos, Barra Longa, estamos animad@s para ver como vai ser a cara deste festival!
Festival da Terra – Barretos | Barra Longa – MG
Dias 22 a 24/03
Que Planta
O Que Planta nasceu em 2017 da vontade de Alisson de criar uma rede social colaborativa, onde as pessoas podem catalogar plantas, marcar as espécies no mapa, trocar sementes e assim, fortalecer a rede de pessoas guardiãs das plantas.
Com a chegada da Marina em 2018 no negócio social, continuamos com o projeto do aplicativo, mas também produzindo mudas através de um viveiro familiar, fazendo agrofloresta nos nossos dois espaços: no centro de Santa Bárbara e no sítio Jardim Ancestral em Barretos, um distrito de Barra Longa, MG.

Em 2019, tivemos a surpresa da chegada da Naiá na família, nos mostrando ainda mais a importância de plantarmos para deixarmos o exemplo e condições de água, solo, abundância de frutas e alimentos e vida para um futuro melhor.
Dessa forma, somos uma família que planta e colhe, fazendo parte da Rede de Sementes e Mudas da Bacia do Rio Doce, plantando e manejando florestas biodiversas com foco em produção de frutas, entendendo a educação ambiental como um grande pilar do nosso trabalho e do momento ambiental que vivemos, buscando os saberes tradicionais e utilizando da arte, da cultura e da alegria de viver para celebrar esses movimentos, como o Festival da Terra.
Tema desta edição:
Gente Que Planta Colhe
O Festival da Terra – Gente que Planta Colhe nasceu da nossa vontade de unir e conectar as pessoas, a agrofloresta, a cultura popular, os saberes tradicionais, a música, a arte e que tudo isso virasse uma grande celebração.
O tema vem valorizando principalmente a agricultura familiar e também o momento de celebração e comemoração desse trabalho de regeneração que vem acontecendo na calha do rio.
Além disso, busca a valorização das florestas, da biodiversidade e da vida no solo.
O tema Gente que Planta Colhe pra gente representa esse nosso trabalho de plantar para colher e também de ver as transformações que acontecem no território a partir da agrofloresta, estando em um território atingido, com muitas questões, e que a partir da floresta a gente consegue ver uma semente, um futuro, uma perspectiva de algo melhor.
As formigas
Símbolo do Festival da Terra
As formigas são o gênero animal de maior sucesso na história do planeta, constituindo de 15% a 20% de toda a biomassa animal terrestre.
Esse êxito decorre da extraordinária cooperação entre os milhares e até milhões de membros em cada colônia.
É a união que torna a sociedade das formigas forte e eficiênciente nas diversas atividades, como:
- na busca, no transporte e no armazenamento de alimentos,
- na reprodução,
- na defesa do grupo,
- e na incrível construção de formigueiros com elaboradas cadeias de túneis e câmaras com funções especiais – como o armazenamento de alimentos, o abrigo da rainha, o “berçário” onde são tratadas as larvas, os jardins onde cultivam fungos e as câmaras para reciclar o lixo.
O formigueiro é considerado uma das construções mais inteligente que existe, onde chegam a viver milhões de indivíduos que convivem em harmonia, trafegam sem congestionamento, sem colisões, sem conflitos, orientando-se com várias linguagens – corporal, visual, gestual e principalmente química.
Por isso, elegemos as formigas para representar a cooperação, que é a base da sobrevivência e do sucesso delas.
As saúvas, também chamadas de formigas cortadeiras, foram escolhidas como símbolo do Festival da Terra por representar, além da união e cooperação, o cuidado com a terra.
São as grandes agricultoras do solo, carregam e reciclam a matéria orgânica para cultivar os fungos que lhes servem de alimento.
As cortadeiras desenvolveram um dos mais avançados sistemas de manejo de lixo da natureza, mantendo limpo e cuidando do ambiente fora e dentro do formigueiro.
A saúva se assenta em terras desequilibradas onde desapareceram as formigas carnívoras.
Muitos agricultores vivem em pé de guerra com as cortadeiras, mas elas cortam apenas as folhas de plantas fragilizadas que não completaram suas cadeias de proteínas de forma adequada.
Como citou em alguns de seus livros a celebre agronoma e pioneira da agroecologia no Brasil, Ana Maria Primavesi:
“Quando pragas atacam seus campos elas vêm como mensageiras do céu para avisar-lhe que seu solo está doente”
(Sabedoria da Filosofia védica, 1.600 a. C.).
A agroecologia propõe que aprendamos com as formigas e com a natureza, e, em vez de travar guerra com os insetos que mantém o equilíbrio da vida no solo e atacam plantas debilitadas para colher alimentos de baixo valor biológico, aprendamos a trabalhar dentro das dinâmicas da natureza, para manter um solo rico em vida e minerais, cultivar plantas sadias e colher alimentos com alto teor nutricional.
Qual é a proposta do Festival da Terra + Que Planta?
Dessa vontade de espalhar ainda mais as sementes da agrofloresta, honrando a cultura popular do lugar que estamos e trazendo outras pessoas para que possam ver um pouco da história e encantos de Barretos, bem como aprender e compartilhar sobre práticas agroflorestais, nasceu a nossa vontade de fazer uma grande festa para celebrar.
Conhecendo os princípios do Festival da Terra, sentimos que seria o casamento perfeito, entre pessoas que já fazem isso, celebrando as pessoas e seus saberes, e unindo o nosso trabalho de plantar e colher na roça que nasceu o Festival da Terra – Gente Que Planta Colhe, acontecendo no município de Barra Longa, 2024.
Sobre os territórios dessa edição
Barretos, MG
Barretos é um distrito que pertence a Barra Longa, na divisa com Mariana, e é uma comunidade de resistência, de cultura popular, de raízes, de Folia de Reis, de tradição religiosa, tendo como padroeira Nossa Senhora do Pilar, banhado pelas águas do rio Gualaxo do Norte


Com cultura de folia, de moinho de pedra, suas paisagens são recortadas pelas montanhas, pedras e rio que cortam a região, assim como a Igreja, um grande pilar da comunidade, onde acontecem as festividades e ao lado da antiga e não mais existente escola, onde Dona Chiquita (mesmo só com um braço) se empenhou para que as crianças soubessem ler e escrever.
Muitas dessas crianças chegaram pelas mãos de parteira, como Dona Marta, Basíla e Sajica.
Outro marco importante nessa história foi o rompimento da barragem que desceu pelo rio, atingindo direta e indiretamente a comunidade que mais uma vez se viu isolada e precisando desse espírito de comunidade para continuar.
Uma família inspiradora nesse processo foi a família de Alisson, Família Castro, já que era lá que acontecia o arremate da Folia de Reis, cantavam e tocavam na igreja, cuidavam das plantas e das águas, assim sendo esse um dos principais motivos de estarmos continuando essa festa e tradição através do Festival da Terra.

Barra Longa, MG
Barra Longa é atualmente conhecida por sua hospitalidade tipicamente mineira, a beleza cênica de suas cachoeiras, sua culinária típica e suas tradicionais festas que atraem significativo número de turistas.
Por volta de 1711 Matias da Silva Barbosa chegou a localidade a pedido do governador da época para combater os índios botocudos e acaiabas recebendo em troca vasta extensão de terras, onde se construiu então a Fazenda dos Fidalgos,formando-se um pequeno arraial com o nome de Matias Barbosa.


A origem do atual nome da cidade deve-se a confluência dos rios Carmo e Gualaxo do Norte.
As principais atividades que desenvolveram o arraial foram a exploração do ouro de aluvião, até então abundante nos rios, posteriormente com a decadência do ouro, a agricultura se desenvolveu devido a fertilidade das terras.
Dentre os principais atrativos da cidade, encontram – se os bordados como richellieu, crivo, ponto cruz, matriz, crochê e rococó. Edificações tombadas com a Igreja Matriz de São José, construída em 1774 com obras de artistas com José Pereira de Arouca e o conceituado entalhador Francisco Vieira Servas.
Sua gastronomia, a produção artesanal de cachaça, queijos, as manifestações culturais, como o Marujo, folia de reis, as cavalgadas, suas fazendas centenárias e muitas outras coisas a serem descobertas pelos próprios moradores assim como pelos turistas.
(texto retirado do site oficial da prefeitura)

PROGRAMAÇÃO
SEXTA (22/03)
14:00
Oficina de Abertura
17:00
Mística de Abertura
17:30
Roda de Conversa: Cultura Indígena e ressurgência Borum Kren
18:30
Show: Luzmilla Luz e Mô Maiê
20:00
Folia de Reis Barretos
20:30
Roda de Viola
SÁBADO (23/03)
07:00
Recepção
07:30
Café da Manhã
08:00
Abertura
09:00
Oficinas: Agrofloresta | Banheiro Ecológico | Costura de Jardins | Criando com a Natureza
12:00
Almoço
13:30
Oficinas: Agrofloresta | Manejo e Filtro de Água | A Arte de Fuxicar e a porética da água | Pintando a Água com a Terra | Colorindo com a Terra
16:30
Café
17:00
Show: Ed Nasque
18:00
Show: Advan Haschi
20:00
Show: Grupo Dendê
DOMINGO (24/03)
07:00
Recepção
07:30
Café da Manhã
08:00
Abertura
09:00
Oficinas: Agrofloresta | Dança Ciranda | Pintura em Tecido com Molde Vazado | Histórias da Natureza
12:00
Almoço
13:30
Roda de Encerramento
14:00
Ciranda de Sementes – EFA Paulo Freire
14:30
Troca de Mudas e Sementes
15:00
Café
15:30
Show: Betina Tirrã
16:30
Show: Ganga Zumba
Festival da Terra
O que é?
O Festival da Terra é o festejo da roça que celebra a cultura e a natureza através da arte e da educação.
É um evento construido de forma coletiva, envolvendo os moradores das regiões onde ocorre e os parceiros que vem somando ao movimento.
O Festival busca fortalecer a cultura local, incentivar o turismo de base comunitária e difundir a agroecologia, através de apresentações artísticas, rodas de conversa, oficinas e intercâmbios, que abrangem desde práticas sustentáveis de manejo da paisagem, produção de alimentos e bioconstrução até questões sociais, econômicas e políticas.
Quando?
Dias 22, 23 e 24/03
Onde?
Localização principal:
No largo da igreja.
Intercâmbio de agrofloresta: Sítio Jardim Ancestral na comunidade de Barretos – distrito de Barra Longa, MG (antiga casa do Calisto e Zizinha ou você encontra como “viveiro que planta” no Google Maps).
Como faço para participar?
Preencha o formulário clicando no botão abaixo.
Se inscreva AQUI
Quem somos
Realizadores
Que Planta
O negócio social Que Planta tem o propósito de conectar pessoas e plantas.
Fazemos isso através de diversas formas e uma delas é nosso site, onde há um mapeamento coletivo de espécies arbóreas, identificação colaborativa de plantas e possibilidade de troca entre pessoas interessadas por plantas.
Os principais objetivos do projeto são:
- Identificar plantas por fotos de forma coleborativa.
- Econtrar árvores em sua cidade.
- Catalogar sua coleção.
- Trocar sementes com amigos.
Além disso, praticamos agrofloresta em dois lugares, um deles é no centro da cidade de Santa Bárbara, um espaço onde podemos receber pessoas, dar cursos e workshops, trabalhar a educação ambiental e o outro é em Barretos de Barra Longa, região atingida pelo desastre da mineradora Vale em Mariana/MG.
Compõem as nossas agroflorestas, mudas de espécies nativas e frutíferas produzidas por nós, em nosso viveiro educacional, e hortas de onde colhemos produtos agroflorestais que são comercializados em uma Feira Agroecológica Virtual.
Produzimos conteúdo através de nossas redes sociais, canal no youtube e estamos produzindo cursos, juntamento com material escrito para aproximar e tornar mais harmônica nossa conexão com a natureza e nós mesmos.
Conecte-se com a gente:
Coletivo Cultivando Sonhos
O que pode acontecer quando pessoas com paixões em comum se cruzam? Sonhos nascem desse encontro.
E foi de um encontro entre amigos que queriam unir seus esforços profissionais para apoiar projetos e causas que acreditam, nasceu o coletivo Cultivando Sonhos.
O nosso propósito é apoiar a cultura e o resgate das memórias unindo a agroecologia, o fortalacimento de grupos marginalizados e a organização social e política como pontes para o desenvolvimento de projetos e comunidades.
Apoiar e ajudar a multiplicar projetos como o Festival da Terra é o cerne da nossa missão.
Nada como unir música boa, oficinas e rodas de conversa para ver novos sonhos serem cultivados, e assim, multiplicar ainda mais visões e ideas boas.
Afinal, quando cultivamos uma semente na terra, não esperamos que dê fruto somente no nosso quintal.
Esperamos que os passarinhos levem as sementes para longe e proliferem a abundância da vida onde seu voo o leve.
Esperamos que os nossos sonhos proliferem sonhos no quintal de todos que cruzarem o nosso caminho.
OCA
A OCA é uma cooperativa de trabalho focada na promoção da Agroecologia como forma de transformação social e em prol do bem viver.
Nos últimos quatro anos, tem atuado com Assessoria Técnica e Extensão Rural no território da Bacia do Rio Doce, sempre na perspectiva agroecológica, da retomada produtiva, valorização da cultura popular, engajamento comunitário e na segurança alimentar e nutricional das comunidades.
Nessa perspectiva, entendemos as manifestações da cultura como estratégia central das ações promovidas pela cooperativa, e que a coletividade é fundamental para construção do conhecimento agroecologico, popular e científico.
Atualmente a organização conta com 28 cooperados e cooperadas, multi e transdisciplinares.
As formações que constituem o coletivo, portanto, contemplam cinco ciências; biológicas, agrárias, artes, humanas e sociais aplicadas; que permite uma gama de possibilidades de apoio na construção de soluções demandas pelas comunidades e junto a elas.
Texto retirado do site: https://ocaagroecologia.org.br/o-que-e-a-oca/
Perguntas Frequentes
Qual a diferença entre a Festa da Comunidade e o Festival da Terra?
A Festa da Comunidade é um evento em preparação ao Festival da Terra, Gente que Planta Colhe, uma parceria entre o Que Planta e o coletivo Cultivando Sonhos.
A Festa da Comunidade vai acontecer na sede do Que Planta e no Salão Comunitário da Igreja em Barretos, MG no dia 26 de Agosto de 2023.
O Festival da Terra vai ser um evento com duração de 3 dias no Parque de Exposições de Barra Longa, MG, e data está sendo definida.
Para se inscrever, preencha o formulário de inscrição até dia 15 de Setembro na sessão “Como participar.”
Onde vai acontecer o Festival da Terra?
O Festival da Terra – Gente Que Planta Colhe vai acontecer nos dias 22, 23 e 24 de março de 2024 em Barreto, distrito de Barra Longa – Minas Gerais, no salão comunitário paroquial no largo da igreja e no Sítio Jardim Ancestral, em Paracatuzinho (antiga casa do Calisto e Zizinha, que você encontra como “Viveiro Que Planta” no Google Maps).
Onde está localizado o distrito de Barretos, em Barra Longa, MG?
A 1h do município de Mariana, MG, pegando a MG-262 em direção a Ponte Nova, você vai entrar em direção e passar o município de Acaiaca para chegar em Barra Longa.
Colocando “Igreja Católica da comunidade de Barretos” você encontra a localização precisa do local do Festival da Terra.
Preciso pagar para participar?
A entrada é 100% gratuita.
Teremos algumas inscrições gratuitas que vão incluir 3 refeições diárias assinadas pela chef Martha Tatini.
A estadia e transporte estão a cargo dos participantes.
Para os participantes que não terão refeições incluídas, há 2 opções de restaurantes na cidade e comidas serão vendidas nas barraquinhas na parte da noite.
Preciso levar alguma coisa?
Para os participantes da oficina de agrofloresta, pedimos para trazer ferramentas básicas como facão e serrote de poda.
É recomendado trazer chápeu, bota, luvas, repelente, protetor solar, roupas leves, mas que protejam do sol.
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